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Grêmio quer punição a neonazistas na sua torcida

O Grêmio vem enfrentando, ao longo dos últimos anos, muitos problemas junto a sua própria torcida. Na última segunda-feira chegou a ser julgado no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por foguetes disparados contra os jogadores do Inter no clá

A mais nova e incômoda situação é a presença de neonazistas em meio à torcida “Geral do Grêmio”. Dois deles foram presos e o clube imediatamente reagiu, inclusive lançando uma nota oficial que está exposta em seu site oficial.


 


Na manhã desta quarta-feira (3), o delegado Paulo César Jardim comunicou que, além de dois torcedores presos na terça-feira, Diego Santa Maria, 20 anos, e Renan Pereira, 23, “acabamos de identificar mais um integrante do grupo, esse um adolescente de 17 anos”.



Jardim informou que, devido a esse fato, os dois primeiros, que já iriam responder por tentativa de homicídio, formação de quadrilha e racismo, agora terão mais um acréscimo à lista de crimes: corrupção de menores.



Os neonazistas infiltrados na torcida gremista, logo após o Gre-Nal realizado no dia 16 de setembro, no estádio Olímpico, agrediram o estudante Fábio Fagundes, aplicando 11 golpes de canivete que quase provocaram a morte da vítima.



Na sua nota de repúdio aos neonazistas, o Grêmio diz, entre outras coisas, que “o clube se coloca contrário e à disposição da polícia para que estes indivíduos sejam punidos e banidos da convivência de outros torcedores”.


 


Na residência de Diego Santa Maria, que confessou ser o autor dos golpes que perfuraram baço, pulmão e pâncreas de Diego, a polícia apreendeu outros canivetes, cassetetes e panfletos racistas, um deles com o título “Orgulho Branco”, no qual incitam ao ódio contra negros, homossexuais, judeus, nordestinos e punks.


 


Os torcedores presos pertencem a um bando que se denomina “White Power Sul Skin”.