Sindicato acredita que incêndio na Uerj foi uma tragédia anunciada

No dia 30 de setembro, a UERJ viveu um dia triste na sua história. Um incêndio queimou vários andares do prédio principal do campus, no Maracanã. Recentemente, estudantes, professores e funcionários fizeram uma manifestação contra o corte de R$ 35 milhões

O local foi tomado por intensas chamas que queimaram por muitas horas. Nuvens espessas se formaram assustando aqueles que passavam em frente. O incêndio atingiu cerca de seis andares do bloco “F” do Pavilhão Reitor João Lyra Filho. As instalações da Sub-reitorias de Graduação (SR1), da  Pós-graduação e Pesquisa (SR2), do Cepuerj, do Proderj e do laboratórios do Instituto de Física foram as mais devastadas.



Os danos só não foram maiores pela rapidez do Corpo de Bombeiros e a ajuda dos trabalhadores e estudantes que estavam na universidade para um encontro. Não houve mortos ou feridos. A reitoria suspendeu as atividades acadêmicas no campus Francisco Negrão de Lima, até a próxima segunda-feira, 8 de outubro.



O Sindicato dos Trabalhadores da Uerj (Sintuperj) denúncia que “nos últimos anos, a Uerj tem sido vítima da negligência de sucessivos governantes do Estado para com o ensino universitário. As péssimas condições de trabalho, de estudo, de infra-estrutura e de manutenção são visíveis. Goteiras, infiltrações, desabamentos, falta de papel e material de consumo de um modo geral, já fazem parte da rotina dos trabalhadores, estudantes e da comunidade universitária. O incêndio do dia 30 foi mais uma demonstração da falta de sensibilidade e zelo dos órgãos competentes”.