Tânia apóia greve dos bancários em Sergipe
A deputada Tânia Soares (PC do B) ocupou o grande expediente na Assembléia Legislativa quarta-feira, dia três, para prestar solidariedade a greve dos bancários em Sergipe. A paralisação foi deflagrada na noite de ontem por prazo indeterm
Publicado 03/10/2007 18:56 | Editado 04/03/2020 17:21
“Os bancos no Brasil tem lucros exorbitantes, cobram as maiores taxas de juros e por que não geram novos postos de trabalho?”, questionou Tânia na tribuna. Essa foi uma maneira de anunciar uma das reivindicações da categoria, lendo a pauta de negociação. A parlamentar levantou os principais pontos, dentre eles o reajuste salarial de 7,5%, mais a inflação do período.
Além, do aumento do salário bruto com um acréscimo de R$ 1,5 mil, a categoria reivindica por melhores condições de trabalho, saúde, isonomia de direitos e ampliação do atendimento ao público com dois turnos de trabalho, a 13ª cesta alimentação e o 14º salário e a participação (PLR) de 5% no lucro líquido dos bancos divididos linearmente para todos funcionários.
Luta
Os protestos da categoria começaram na semana passada, sendo que, na última terça-feira, 26 de setembro, funcionários de bancos de 14 estados realizaram uma paralisação de advertência de 24 horas.
De acordo com o Sindicato dos Bancários em Sergipe, um dos motivos que incentivou o movimento grevista foi a proposta de um reajuste de apenas 2%, anunciado pela Federação Nacional dos bancos (Fenaban) no dia 27 de setembro, quando uma das reivindicações da categoria é um reajuste de 7,5%, mais a inflação do período, que é de 2,8%.
No início da noite a categoria voltou a se reunir em assembléia para avaliar o movimento grevista e discutir novas deliberações com os dirigentes do Sindicato dos Bancários. O Banco do Brasil, os bancos privados e o Banese (Banco do Estado em Sergipe) retornaram ao trabalho. O Banco do Nordeste continua em estado de greve e na quinta-feira, dia quatro, realiza assembléia para avaliar contra-proposta. A Caixa Econômica Federal permanece com as atividades paralisadas, porque não houve proposta de negociação.
Em Sergipe, a Caixa Econômica paralisou 90% das agências, o Banco do Brasil 60%, o BNB 40% e o Banese CPD , no DIA, fechou pela manhã de quarta-feira.