Publicado 09/10/2007 12:22 | Editado 04/03/2020 16:37
Com orgulho os comunistas mais uma vez prepararam-se para mais um processo de conferência. Momento este em que faremos um balanço da nossa atuação, nos últimos dois anos, quando estaremos debatendo a cerca da nossa tática e estruturação do nosso partido.
O nosso partido vive um novo momento, deste a sua legalização. É notório o crescimento do PCdoB, especialmente na frente institucional. No Ceará, elegemos um Senador da República depois de mais de 60 anos. Foi uma disputa difícil, onde a candidatura adversária jogou sujo na tentativa de nos tirar a única vaga no estado para o Senado. Elegemos também um deputado federal com mais de cento e sessenta mil votos. Ademais contribuímos efetivamente para as vitórias dos governos municipal e estadual. Recentemente assumimos um mandato na câmara de vereadores, Eliana, a primeira mulher comunista a ocupar uma vaga na câmara de Fortaleza. Eliana que é conhecida no movimento popular pelo o seu espírito de luta e combatividade, sempre na defesa dos mais excluídos da nossa cidade, com certeza fará um excelente mandato.
Por outro lado camaradas, precisamos fortalecer as nossas frentes de atuação, pois não se concebe um partido comunista revolucionário, crescendo apenas na frente institucional. Os movimentos sociais são a força motriz de um partido com essas características precisam demais atenção, a ação política de massas, em ligação com a ação nas diversas esferas institucionais, é elemento central da intervenção e estruturação do partido.
Precisamos realizar ações mais audaciosas, com objetivo de crescermos em todas as frentes de massas, assim como está fazendo a CSC, que tomou medidas ousadas no sentido de contribuir com o fortalecimento da unidade e luta dos trabalhadores. Os sindicalistas da CSC iniciaram um debate na perspectiva de construção de uma central sindical classista plural e autônoma que dê respostas às demandas da classe trabalhadora na atualidade, que unifiquem as principais bandeiras de luta dos trabalhadores do campo e da cidade.
Sobre a questão da Mulher, o PCdoB realizou no mês de março a I Conferencia Nacional, que aprovou um conjunto de resoluções bastante significativas, como a constituição do Fórum Nacional Permanente, e instituição da Secretaria Nacional sobre a questão da mulher. Vale destacar também a resoluções sobre a Entidade Nacional Emancipacionista – Fortalecer e Renovar a União Brasileira de Mulheres. Camaradas, isso é de uma importância muita grande, especialmente para as mulheres que fazem esse partido.
Companheiras (os) precisamos responder a altura todo o debate que foi travado durante o processo de conferência. Precisamos entender que as dificuldades da UBM, não são desta ou daquela camarada apenas, mas sim do coletivo, que precisam ser superadas.
Integrante do Comitê Estadual do PCdoB/Ce