Convênio para o pró-calcário é renovado

O Pró-Calcário é um programa que subsidia em até 85% o valor da tonelada do insumo. Todo trabalhador rural – que precise de até 400 toneladas do corretivo de solo – pode ter acesso ao benefício. Basta procurar um dos 66 escritórios do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) espalhados por todo o estado. É o Idam o órgão responsável pela elaboração do projeto que vai apontar de quanto calcário o produtor precisa.

Depois de encaminhado para a Afeam, o Governo do Estado financia a tonelada do insumo. O limite é de R$ 200 a tonelada. ''Acima disso o produtor tem que custear'', explica Eron Bezerra. O secretário ressalta que a economia atinge o trabalhador e o próprio estado. ''Se o produtor precisa de 10 toneladas, teria que pagar R$ 2 mil. Com o subsídio, ele vai desembolsar apenas R$ 300'', diz.

Até o início desse ano, o calcário (tonelada) custava R$ 340. A partir de junho, um fornecedor passou a vender o corretivo a R$ 200/ton. A meta da Sepror é alcançar um valor de até R$ 100 no ano que vem. ''Vou negociar com a Venezuela. Eles têm um calcário barato que pode aumentar a nossa capacidade de atendimento'', diz o secretário. Com a redução de R$ 140 no valor, a Sepror economiza R$ 2,2 milhões por ano.

Salto de qualidade

O calcário é o responsável pelo sucesso na citricultura do Rio Preto da Eva (município localizado a 80 quilômetros de Manaus). Antes da correção do solo, os pés de laranja produziam, em média, 300 frutos. Com o calcário, cada laranjeira   passou a produzir até 1 mil frutos por árvore.

Assessoria de Comunicação
Sistema Sepror