Entidades criam “4ª coluna” da marcha do MST no RS 

Sessenta e cinco entidades de classe, sindicatos, pastorais, associações comunitárias e prefeitos da região de Carazinho criaram, em reunião realizada nesta quinta-feira (18), a chamada “4ª Coluna”, em apoio à marcha do Movimento Sem Terra (MST) no Rio

A idéia é que as representações possam fazer panfletagens e atos públicos em Carazinho, a fim de explicar para a população os objetivos da marcha, a importância da desapropriação da Fazenda Coqueiros e a lentidão da reforma agrária no Estado.



Panfletagens serão realizadas no município entre os dias 24 a 26. Outras atividades deste tipo devem ocorrer em Coqueiros do Sul. De acordo com o presidente da Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul, Milton Viário, a 4ª Coluna é uma resposta das entidades ao interdito proibitório da juíza Marlene Marlei de Souza, titular da 2ª Vara Cível da cidade, que impede os sem terra de entrarem na Comarca de Carazinho, em que está incluído o município de Coqueiros do Sul. “Vamos fazer o trabalho de esclarecimento para a população de Carazinho e demais cidades, já que estão impedidos de terem mais informações sobre a marcha e sobre o debate da reforma agrária que o MST está querendo fazer na região”, diz.


Marchas – Os 600 integrantes do MST que estão alojados no Ginásio
Teixeirinha, em Passo Fundo, terão de deixar o local neste sábado (20), já
que expira o prazo combinado com a prefeitura municipal. As famílias irão
acampar na beira da estrada. Uma outra coluna está em Tapera, alojada no Parque de Rodeio do município. Na manhã de sexra-feira (19), as cerca de 500 famílias sem terra que estão na marcha realizaram um ato público com apoiadores no centro da cidade.


A coluna que saiu da região Norte está alojada em um ginásio municipal de
Sarandi. As 600 famílias participam de um ato público na próxima segunda-feira (22), no centro da cidade, em apoio à marcha e à desapropriação da Fazenda Coqueiros. Também participam parlamentares e entidades apoiadoras.


 


 


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