Brasil consegue cumprir meta no combate à pobreza, afirma deputada
De acordo com estudos do IPEA sobre as Metas do Milênio, o Brasil conseguiu diminuir o percentual de brasileiros que viviam em extrema pobreza. De 1990 a 2005, tal margem foi reduzida de 8,5% para 4,4%. Um estudo do IPEA verificou que o Brasil está conseg
Publicado 09/11/2007 14:25
A parlamentar explicou que o trabalho classifica como extremamente pobre quem vive diariamente com menos de 1 dólar PPP (paridade do poder de compra, que elimina a diferença de custo de vida entre os países). O mesmo critério usado pelo Banco Mundial. Vanessa falou que, entre 1990 e 2005, a proporção de brasileiros abaixo dessa linha (equivalente a R$ 40 em 2005) recuou 52%: de 8,8% para 4,2%.
“Já uma pesquisa feita em conjunto por cinco universidades do país, com apoio das Nações Unidas (PNUD-ONU), usa valores um pouco mais altos para classificar a extrema pobreza: menos de um quarto do salário mínimo. Sob esse critério, a proporção de brasileiros nesse grupo caiu 44% entre 1990 e 2005: de 19,98% para 11,11%”, fala a deputada, acrescentando que esse relatório também avaliou a variação da proporção de pessoas que vivem com até meio salário mínimo. “Nesse caso, a diminuição foi de 27% no mesmo período: de 42% para 30,7%”.
Esses resultados podem ser creditados a vários programas sociais, segundo o IPE. “Entre os extremamente pobres, o Bolsa-Família foi fundamental. Já para os pobres, o mais importante foi o aumento do salário mínimo e a Previdência Social. E, para os que estão um pouco acima dessa linha, a expansão na educação, que permitiu acesso a escolas e universidades e a inserção de jovens no mercado de trabalho”, afirma a comunista.
De Brasília
Alberto Marques