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37º Congresso da Ubes reafirma luta pelo Passe Livre

O debate sobre o Passe Livre no transporte público para estudantes, uma das principais bandeiras desta gestão da Ubes, agitou a manhã da sexta-feira (7). Os estudantes lotaram a tenda montada na quadra da escola Liceu Goianiense para discutir, sob toda

O clima era de animação. Antes do início, muitos batucavam e cantavam as palavras de ordem que marcam as manifestações em defesa do Passe Livre pelo Brasil como ''Boi, boi. Boi, boi da cara preta se não tem passe livre a gente pula a roleta'' e ''O dinheiro do meu pai não é capim eu quero passe livre sim!''.


 


A mesa reuniu o presidente do Instituto de transportes urbanos de Manaus, Marcelo Ramos, e assessor do vereador autor do Projeto de Lei do Passe Livre em Goiânia, Bruno Pena (PMDB). A mediação ficou por conta do diretor da Ubes, Alan Borges.


 


Direito garantido na constituição


 


Durante sua fala, Marcelo (PCdoB), que é vereador licenciado em Manaus, lembrou que o Passe Livre é um direito garantido pela Constituição.


 


''Todos tem quer ter acesso a escola, atividades culturais, esportivas e lazer, sem restrições de horário os dias, por que o estudante, não é só estudante quando está na escola. O Passe Livre deve abranger todos esses setores para possibilitar a formação crítica do jovem''.


 


Outro ponto reforçado por Marcelo foi a importância do Passe como política de permanência da juventude na escola.


 


''Sabemos que muitos alunos não conseguem dar continuidade aos estudos porque suas famílias não têm como arcar com os custos do transporte'', completou. ''Não há nada mais caro para a sociedade do que um jovem abandonar a escola por não ter dinheiro para pagar a passagem''.


 


Passe Livre em Goiânia


 


Lembrando que na capital o transporte público é dominado por quatro empresas desde 1976, Bruno Pena afirmou que o Passe Livre é também uma política de inclusão social.


 


''Em Goiânia, as atividades culturais e de lazer estão todas concentradas no centro e por isso os jovens da periferia são sumariamente excluídos'', relatou.


 


Bruno também sugeriu que o controle de emissão do Passe Livre fique com as entidades estudantis regularizadas, como a Ubes, União Estadual dos Estudantes (UEE’s) e União Municipal dos Estudantes Secundaristas (Umes). Esse é um dos pontos do PL que também deixa claro que a passagem gratuita para estudantes não deve ser razão para reajuste no preço das tarifas.