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Oposição recua após desafio proposto por Evo sobre referendo

O presidente boliviano, Evo Morales, apresentou na sexta-feira (7) ao Congresso Nacional um projeto de lei que avaliará sua gestão e o mandato dos nove governadores do país para ser submetido ao julgamento popular. A proposta de Evo para o referendo revoc

“Não há que se temer o povo”, afirmou o chefe de Estado, que convidou observadores internacionais a constatarem quem são os que buscam mortos para os usar como bandeira política.


 


Evo também desafiou os partidos conservadores a defenderem suas posições de democracia, em vez de enganar o povo e manipulá-lo com um duplo discurso contraditório.


 


A proposta não gerou uma resposta imediata entre seus adversários. Muitos preferiram conhecer o texto do projeto de lei de convocação antes de se pronunciar.


 


Discurso raso


 


O partido Poder Democrático Social e o Comitê Cívico de Santa Cruz – principais promotores das manifestações violentas contra a Assembléia Constituinte – buscam agora desacreditar um referendo que reclamaram tempo atrás.


 


Por sua vez, as opiniões no setor empresarial dividem-se entre quem considera o chamado um ato valente e quem duvida de sua verdadeira eficácia.


 


Com a medida, Evo espera frear a espiral de violência que impulsiona a oposição para sabotar a Assembléia Constituinte.


 


O presidente boliviano assegurou que o novo texto constitucional estará pronto para a data prevista, no próximo dia 14, e revelou que acredita que seus inimigos tentarão impedir a aprovação do texto.


 


Evo ainda adiantou como possíveis novas sedes da Assembléia as cidades de Oruro, El Alto ou o Chapare, onde o tem largas raízes na luta sindical.