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Ubes: PAC sem mudanças na política econômica é insuficiente

O debate “Programa de Aceleração do Crescimento, o desenvolvimento e a conjuntura nacional” do 37º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), que acontece até o domingo (9) em Goiânia (GO), teve grande participação dos cerca de doi

O principal foco foi a construção de um projeto de desenvolvimento para o país com distribuição de renda. Um desafio em comum nesse processo, segundo todos debatedores, é a construção de avanços reais que superem os atrasos do governo neoliberal de FHC, responsável pelo desmonte do país durante a década de 1990.


 


Para Wanderson Pinheiro, do PCR, as privatizações do período FHC precisam ser revistas. “Nosso crescimento econômico é importante, mas precisamos recuperar o nosso patrimônio legítimo, como a Vale”, afirmou. Ele também lembrou da importância do Plebiscito da vale, realizado pelos movimentos sociais em setembro deste ano, e que registrou a insatisfação de mais de três milhões de brasileiros com a venda ilegal da companhia.


 


Márcio Cabreira, do MR8, também foi taxativo ao criticar o neoliberalismo e destacou que essa política precisa ser combatida com a unificação dos movimentos sociais. “O governo FHC tinha um plano de permanecer 20 anos no poder, mas fomos nós, os representantes dos movimentos populares, que impedimos esse processo”, disse. Ele elogiou o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, mas disse que é uma política que ainda precisa de avanços.


 


Muitos estudantes também exporam suas idéias e propostas para a busca de um desenvolvimento sustatável e socialmente justo do país. Com bandeiras, percussão e muita disposição, eles entoaram palavras de ordem, entre um fala e outra, mostrando que os secundaristas estão prontos para debater, decidir e, principalmente, agir, quando o assunto é transformar o Brasil.


 


Estiveram na mesa do debate nesta sexta o ex-tesoureiro da Ubes e do MR8, Márcio Cabreira, Wanderson Pinheiro, do PCR, Alina Maria de Oliveira, da CGBT, o diretor da Ubes, Osvaldo Lemos, e a presidente da UNE, Lúcia Stumpf.


 


Da redação, com informações do EstudanteNet