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Aumenta mais a diferença entre espanhóis ricos e pobres

A brecha entre ricos e pobres na Espanha alarga-se e já um décimo dos mais ricos ganha mais de 60 por cento dos mais pobres, confirmou um relatório oficial conhecido hoje em Madri.

O dado está contido num documento do Instituto de Estudos Fiscais (IEF), dependente do Ministério de Economia e Fazenda, divulgado pelo meio digital Insurgente.


 


A investigação foi realizada sobre a base das declarações de impostos feitas ante a agência tributária e está referida ao último trecho do triênio 2001-2004.


 


Isto é, em 2004 10% dos contribuintes mais endinheirados absorveu 32,63 por cento da riqueza conseguida pelo país, enquanto 60% da população mais pobre só desfrutou de um 30,65.


 


O 36,7 restante dos rendimentos foi aos bolsos da classe média acomodada, estimada na terceira parte da folha de contribuintes ao fisco.


 


Os especialistas sustentam que a tendência nesse aspecto prosseguirá em ascensão no triênio 2005-2007, sem importar o partido político que ganhe as eleições do próximo março nem a figura que presida o governo.


 


Assim, consideram que na Espanha existe um lento, mas continuado aumento da porção da renda que vai parar nas mãos dos mais ricos, o que aumenta a brecha entre ambos setores.


 


Nesse sentido, recordam que em 2002, o 10 por mais cento rico ficou com 31 por cento da riqueza frente a um 32 por cento que foi às mãos do 60 por mais cento pobre.


 


Em termos monetários, a renda média declarada em 2004 pelos 10 por mais cento mais ricos foi de 66 mil 479 euros, no entanto, no extremo oposto, era de dois mil 746.