Comunidades indígenas de Crateús e Monsenhor Tabosa terão escolas
Os remanescentes das etnias indígenas que povoam os municípios do Sertão Central terão, dentro dos próximos cinco meses, escolas adequadas às suas diversidades culturais. A secretária da Educação do Estado, Izolda Cela assinou nesta sexta-feira (4), às 10
Publicado 04/01/2008 18:21 | Editado 04/03/2020 16:36
Logo após, às 14 horas, em Crateús, autorizou a construção da escola Raízes Indígenas, esta atendendo aos Potiguaras e Cariris. Em seguida , tiveram início as obras de reforma da escola Lourenço Filho, também em Crateús.
O secretário da infra-estrutura, Adail Fontenele e o superintendente do Departamento de Edificações e Rodovias, Quintino Vieira, participam da assinatura. Com estas duas escolas, chegam a nove o total de estabelecimentos de ensino diferenciados voltados à educação indígena no Estado.
O equipamento em Monsenhor Tabosa terá capacidade para 660 alunos e receberá investimento de R$ 419.867,27. Já o de Crateús, a ser construído ao custo de R$ R$ 407.956,72, atenderá 396 estudantes. A construção e os equipamentos da escola fazem parte do Projeto Escola do Novo Milênio, desenvolvido mediante parceria entre o Governo do Estado e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e Banco Mundial. Nesta semana já foram autorizadas escolas em Maracanaú, Pacatuba e Aquiraz. As últimas cinco escolas construídas pelo Governo do Estado beneficiarão 1.702 alunos e estão orçadas em R$ 2.098.910,93.
Cada escola segue um projeto arquitetônico idealizado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) juntamente com as etnias beneficiadas dispondo de quatro salas de aula, diretoria, secretaria, sala de leitura, sala de informática, copa, cozinha, sala de professores, banheiros masculinos e femininos, dispensa, espaço para recreação, refeitório e atividades culturais, além de palco para eventos. A conclusão das obras está prevista para maio deste ano.
Fonte:Governo do Estado do Ceará