Mais 1.360 vagas para a UnB

Quem sonha com a chance de estudar na Universidade de Brasília (UnB) tem motivos para comemorar. O vice-reitor Edgar Mamiya anunciou a criação de pelo menos 1.360 novas vagas em 2009, cerca de 50% a mais do que é oferecido anualmente pela instituição.

O comunicado foi feito neste domingo, segundo e último dia de provas do primeiro vestibular de 2008. O projeto faz parte do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) do Ministério da Educação (MEC). O órgão já garantiu a liberação de R$ 50 milhões em 2008 para custear obras e contratação de pessoal.


 


As vagas serão distribuídas entre os campi de Planaltina, Gama e Ceilândia. Os dois últimos ainda não foram construídos. Quatrocentas delas serão oferecidas em Planaltina, que contará com dois novos cursos além dos dois já existentes: engenharia de alimentos e de agroindústrias. Já o futuro campus de Ceilândia contemplará a área da saúde, com graduação em farmácia, enfermagem, terapia ocupacional e fisioterapia, totalizando 480 vagas. No Gama, o ponto forte será a tecnologia: engenharia automotiva, de software, de hardware e de energias serão os cursos disponíveis, também com 480 vagas.


 



Novos professores


 


O projeto de expansão não deixa de fora o campus do Plano Piloto. Ele prevê a criação de novos cursos, além de mais vagas para os já existentes. “A idéia é dobrar o número de vagas. Nos campi de Ceilândia e do Gama, pretendemos executar a mesma política aplicada em Planaltina para facilitar o acesso da comunidade ao ensino”, disse. Até o final do primeiro semestre deste ano, a universidade deve concluir o processo de seleção de 65 novos professores. Após essa primeira contratação, um plano já autorizado pelo MEC prevê a contratação de mais 140 docentes. “As obras nos campi de Ceilândia e Gama devem começar logo, assim que se finalize o processo de licitação. Dessa forma, a previsão é que em 2009 nós façamos o primeiro vestibular e as atividades já tenham início”, explicou Mamiya.


 


Fonte: Correio Braziliense