Aliança vai definir participação
O apoio do governador Cid Gomes (PSB) na disputa municipal de outubro próximo pode ter um peso importante para os que vão participar do processo eleitoral. Em Fortaleza, a prefeita Luizianne Lins (PT) está confiante que vai ter em Cid um importante “cabo
Publicado 29/01/2008 16:29 | Editado 04/03/2020 16:36
Nos municípios onde houver divisão a tendência é que Cid não participe diretamente do processo. A informação é do chefe de gabinete de Cid, Ivo Gomes (PSB). “Nos locais onde a gente não conseguir unir os partidos que dão sustentação ao nosso governo, a probabilidade é que o governo se mantenha eqüidistante”, afirmou.
A sinalização de que Cid pode não se envolver na disputa quando a base estiver dividida contraria as declarações do governador, que tem se manifestado a intenção de apoiar Luizianne. A adesão pode não vir a acontecer, como prevê Ivo, caso partidos com o PC do B e o PMDB, aliados da administração estadual, decidam apresentar candidaturas majoritárias.
Quanto ao peso da máquina estadual nas disputas nos municípios, Ivo avisa: “O governo vai continuar governando e não se mete em eleições municipais. O governo é uma entidade que precisa se manter eqüidistante das disputas, porque é de todos os cearenses”, disse.
Ivo diz que a gestão estadual não será utilizada para beneficiar aliados, mas admite que Cid e os demais gestores públicos devem participar das campanhas: “os agentes políticos que estão no governo, a começar pelo governador, vão sim ter uma participação nas eleições municipais”.
O grau de engajamento, segundo ele, vai depender das alianças que serão feitas pelos partidos da base aliada. “Obviamente, a participação vai ser mais direta quanto mais a gente conseguir unir a base aliada do governo nos municípios”, ressaltou Ivo.
Administração
Se 2007 foi um ano de arrocho e de poucos investimentos por parte da gestão estadual, em 2008 a situação promete ser diferente. É o que avalia Ivo Gomes. “A nossa expectativa interna é muito grande, e as perspectivas são muito boas”, declarou. Segundo ele, se no ano passado a preocupação foi de poupar, o momento atual é de começar a colher os frutos do planejamento.
Fonte: DN