Petroquímicos gaúchos reivindicam reajuste salarial
Cerca de 1,6 mil trabalhadores petroquímicos realizaram na manhã desta terça-feira (29) uma manifestação na rodovia Tabaí-Canoas, que dá acesso ao Pólo Petroquímico de Triunfo. O objetivo foi protestar contra a demora e a resistência das empresas em of
Publicado 29/01/2008 16:31 | Editado 04/03/2020 17:12
Na avaliação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas de Triunfo (Sindipolo), Carlos Eitor Rodrigues, os empresários vêm tratando os trabalhadores de uma forma desrespeitosa. Ele explica que as negociações salariais iniciaram há mais de cinco meses, mas até agora não houve um acordo.
“Entregamos a pauta de reivindicações em Agosto, e até agora o processo não tem avançado. Eles apresentaram propostas muito rebaixadas, se comparadas com outras em nível nacional”, afirma.
Os trabalhadores reivindicam um reajuste de 8,82%, mas, até o momento, a Copesul ofereceu apenas 4,9%, e as demais companhias, 4,8%. Os valores foram rejeitados por unanimidade em uma Assembléia dos petroquímicos, também nesta terça-feira, por não corresponderem nem mesmo à inflação do período. Eles pedem, ainda, a manutenção dos acordos coletivos e dos empregos. No caso de demissões, querem que o funcionário receba um salário mínimo por cada ano trabalhado na empresa.
O sindicalista adianta que, se as companhias não oferecem propostas mais adequadas, as mobilizações devem se intensificar.