PCdoB declara apoio à professora Maria Lúcia para a Reitoria da UFMT

No debate o partido aprofundou a análise sobre a universidade brasileira, seus desafios e conquistas na atualidade. Apesar da universidade pública ainda conviver com sérios problemas, pouco acessível às camadas populares, o partido reconhece os atuais esforços do governo federal, com as iniciativas de construção e criação de novas universidades.  “Para os comunistas o desafio é a construção de uma universidade para o povo brasileiro, onde seja assegurada não só a vaga para os filhos dos trabalhadores, como também a qualidade no ensino”, ressaltou o presidente estadual do PCdoB, Miranda Muniz.

Na noite do dia 24 de janeiro, a direção partidária se reuniu com a professora Maria Lúcia, no Instituto Caburé de Educação. Num debate franco, os comunistas elencaram os motivos pelos quais resolveram optar por sua candidatura. O professor José Marques Pessoa, diretor do campus da UFMT do Médio Araguaia e membro da direção do PCdoB, fez defesa das atuais conquistas administrativas da universidade e também ressaltou a importância de se construir uma nova gestão em que o debate em torno da construção de uma universidade melhor seja ampliado. “Avaliamos que as forças políticas e sociais que estão construindo a candidatura da professora Lúcia, são as forças mais alinhadas com a proposta de universidade que defendemos”, completou o professor Manoel Motta, da executiva estadual do PCdoB. O estudante Eilson Oliveira, coordenador estadual da união da Juventude Socialista, também defendeu uma maior interlocução com os estudantes de todos os segmentos organizados, estando eles à frente ou não de suas entidades representativas. Também participaram da reunião os professores Aislan Galvão, Lane Costa, Janete Carvalho e Nara Teixeira, o estudante Rafael Martello, do Campus de Rondonópolis, e Brás Rubson, todos da direção partidária.

Convite à participação dos comunistas

A professora Maria Lúcia, após explanar sobre o seu projeto de gestão, ainda em construção, reafirmou seu compromisso com uma universidade para todos, assegurando os mecanismos para ampliação de vagas e qualidade para essa importante instituição. Ela ainda lembrou que possui histórico familiar de luta democrática e de esquerda. “Hoje me sinto feliz e honrada em receber o apoio desta importante organização partidária que é o Partido Comunista do Brasil, estou dialogando com todos os segmentos, ouvindo e acatando sugestões, agora quero contar a participação dos militantes comunistas tanto no debate eleitoral, como na construção de uma nova gestão”, declarou.

A eleição da reitoria da UFMT será em abril, além da professora Maria Lúcia, concorrem os professores João Valente e Domingos Tabajara. O reitor é escolhido pelo voto direto, na proporção de 1/3 para cada segmento – professores, técnicos e estudantes. Depois da consulta, o reitor é nomeado pelo presidente da república, que escolhe um dos nomes que figure na lista tríplice. Geralmente o nome respaldado é o eleito pela comunidade universitária.

De Cuiabá, MT
Brás Rubson – secretário de comunicação do PCdoB/MT