Encontro de seringueiros discute rumos da heveicultura (cultivo e extração da borracha) no Amazonas
Nos próximos dias 11 e 12 de março, o auditório Rio Jutaí, da Ufam, na Faculdade de Tecnologia, será palco do 1° Encontro de Lideranças Extrativistas da Borracha do Amazonas, onde será definido o futuro da
Publicado 11/03/2008 15:57 | Editado 04/03/2020 16:13
De acordo com informações da Gerência de Produtos Florestais da Sepror, há um déficit na produção da borracha no País, que equivale a um terço do consumo nacional. O titular da Sepror, deputado Eron Bezerra, afirma que as três áreas escolhidas para a implantação do projeto precisam ser incentivadas para que o Amazonas possa assumir essa parcela do mercado. “As calhas escolhidas possuem tradição na borracha, mas ainda não produzem o suficiente. Só no mês passado, a China apresentou uma demanda de 1,2 mil toneladas de borracha. Isso, fora as nossas necessidades locais”, explicou Eron.
“Nós precisamos reativar os seringais nativos localizados nas três calhas. Além disso, já possuímos uma beneficiadora de borracha em Manicoré, na calha do Madeira e vamos instalar, até o fim do ano, outra em Boca do Acre, na área do Purus. Também vamos contratar um especialista do Inpa para prestar consultoria ao projeto e identificar na calha do Juruá, o município com maior potencial para ser integrado ao projeto”, adiantou.
As definições resultantes do 1°Encontro de Lideranças Extrativistas da Borracha do Amazonas serão adensadas ao parecer do consultor do Inpa, para a elaboração do projeto, que deverá ser colocado em prática ainda este ano.
De Manaus
Mariane Cruz