Justiça confirma que 'CartaCapital' não usou documento falso
Na semana passada, a CartaCapital foi alvo de uma injusta acusação. A Igreja Renascer em Cristo, por meio de sua assessoria de imprensa – a Brickmann Associados -, acusou a revista de “postura antiética e deliberadamente antijornalística”. Tudo p
Publicado 11/03/2008 20:55
Segundo a nota da Brickmann Associados, a matéria se baseava em um documento falso, e o advogado do casal da Renascer, Luís d'Urso, tomaria “as providências jurídicas cabíveis”. Só que, nesta terça-feira (11), a assessoria da Secretaria Nacional de Justiça, confirmou que o documento não só como já foi reenviado à Itália.
O promotor Marcelo Mendroni entrou com o pedido do material através do Ministério Público, que, por sua vez, o enviou para o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional do Ministério da Justiça (DRCI) – a autoridade central para esse tipo de procedimento. Através do DRCI, o Ministério da Justiça enviou o documento à Itália. Como esse documento estava em português, foi devolvido, traduzido para o italiano e reenviado.
A dúvida sobre a veracidade do documento, assinado pelo promotor Marcelo Mendroni, veio a público em nota divulgada pela Brickmann Associados no dia 7 de março. Ainda de acordo com a assessoria, “a revista publicou uma 'entrevista' atribuída ao Dr. Marcelo Mendroni, promotor de Justiça, e o identifica como se fosse o juiz da 1ª Vara Criminal e o responsável pelo envio do questionamento a Kaká”.
Em entrevista ao Portal Imprensa, Sergio Lirio, redator-chefe da CartaCapital, explicou o ocorrido. “O documento não é falso, ele existe e está no Ministério da Justiça. Tivemos uma resposta do Ministério Público afirmando que o documento foi enviado à Promotoria em Milão. E nossa matéria nunca acusou Kaká, apenas sugerimos que o jogador esclarecesse os fatos.”
Em seu site, a revista também publicou: “CartaCapital faz questão de acentuar que o promotor, embora não desminta a autenticidade do documento publicado há duas semanas, não foi fonte da revista, não procurou a imprensa e não deu entrevistas sobre o assunto a quem quer que seja.”
Em vista dos últimos acontecimentos, a CartaCapital está estudando com seus advogados quais providências legais pode tomar contra a Igreja Renascer e contra a Brickmann Associados.
Da Redação, com informações do Portal Imprensa