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MEC denunciou esquema de compra de diplomas em 2007

A Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) manifestou repúdio à “prática criminosa” de compra e venda de diplomas ao comentar a Operação Cola, realizada hoje (14) pela Polícia Federal (PF) e informou, por meio de nota, que o orgã

“Em razão da Procuradora do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul ter encaminhado à Ouvidoria do MEC cópia de e-mail no qual era oferecido diploma e histórico escolar de faculdades de todo Brasil e diplomas de cursos técnicos e certificados de 2º grau, encaminhamos documento à Superintendência Regional do DPF [Departamento de Polícia Federal] no Distrito Federal, por tratar-se de modalidade que envolve falsificação de documento”, informa o texto.



De acordo com a nota, o MEC não sabe se o documento foi o “deflagrador” da Operação Cola, porque “não houve questionamento” da PF após o envio da denúncia.



A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional prevê que as universidades são as responsáveis pelos diplomas que expedem. No caso de instituições não-universitárias, o registro deve ser feito por universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).



De acordo com o MEC, “apesar da farta legislação e regulamentação a respeito de diplomas, nada assegura que pessoas mal intencionadas possam tentar falsificá-los, bem como possa existir clientela interessada em compartilhar do crime comprando [esses diplomas]”.



A Operação Cola, iniciada hoje (14) pela PF, tem o intuito de desmantelar quadrilhas que vendem diplomas universitários pela internet. A operação está sendo realizada em 14 estados brasileiros. Foram emitidos 34 mandados de busca e apreensão. Os policiais agem principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná.



Fonte: Agência Brasil