Tânia Soares elogia iniciativa do governo de criar centro cultural
O governador de Sergipe, Marcelo Déda, assinou, nesta terça-feira (11), um protocolo de intenções para a restauração arquitetônica do antigo prédio do Atheneuzinho e implantação do Centro Cultural Banese (CCB). A deputada Tânia Soares usou a tribuna da As
Publicado 14/03/2008 20:39 | Editado 04/03/2020 17:20
Em seu pronunciamento, Tânia lembrou que Sergipe era um dos poucos estados do país a não contar com um centro cultural bancário. A deputada comunista destacou a existência de centros culturais ligados ao Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, entre outros grandes bancos, em várias capitais.
O governador Marcelo Déda, declarou a parlamentar, estava assinando às 11 horas o protocolo de intenções para as obras de restauração arquitetônica do prédio do Atheneuzinho, onde funcionou a sede de Secretaria de Estado da Educação (Seed). “Esse momento tem uma importância simbólica que vai além da assinatura. Tem uma simbologia sobre a nossa história, sobre o nosso patrimônio”, disse Tânia.
A representante do PCdoB no parlamento declarou ainda que o Estado vem cumprindo seu papel de resgatar o patrimônio histórico de Sergipe e citou como exemplo o contrato assinado pelo governo estadual que garantiu a recuperação do Quarteirão dos Trapiches, em Laranjeiras, com investimentos estimados em R$ 6.764.416,72. “A recuperação daquele sítio histórico demonstra a preocupação do governo com a história de Sergipe”, observou.
O Projeto de Lei 14/2008, que trata da cessão do edifício onde funcionou a sede da secretaria de Estado da Educação, foi aprovado por unanimidade nesta terça-feira, no Plenário, após ser lido e aprovado nas comissões. O edifício, um dos mais antigos da capital, estava sendo depredado após ser desocupado.
Mato e o lixo tomavam conta do pátio do casarão, onde funcionou o Colégio Atheneu, construído em 1926. A destruição de parte do piso, além do furto de louças sanitárias, janelas e fiação, foram denunciadas na imprensa. O antigo casarão também estava sendo destruído por cupim, que afetou parte das esquadrias de madeira e o piso.
O prédio foi construído no governo de Graccho Cardoso, entre os anos de 1922 e 1926, para abrigar o Colégio Atheneu Dom Pedro II. Em 1951, com a inauguração do novo prédio do Atheneu, a poucos metros, na praça Graccho Cardoso, o local passou a sediar a Escola Técnica do Comércio. O prédio sediou também o Arquivo Público, a Emsetur e a Seed (a partir de 1975).