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OEA reforça críticas à ação colombiana no Equador

Os países que integram a Organização dos Estados Americanos (OEA) alcançaram na madrugada desta segunda para terça-feira, em Washington, na sede da entidade, uma resolução sobre a crise entre Equador e a Colômbia. Após cerca de 15 horas de reuniões e de q

O texto afirma aceitar a “Declaração de chefes de Estado e de Governo do Grupo do Rio” sobre a crise Equador-Colômbia e “repudiar a incursão de forças militares e oficiais da polícia da Colômbia em território do Equador”.



Também reitera o “compromisso” assumido pelos Estados membros da organização “de combater as ameaças de segurança provenientes da ação de grupos irregulares ou de organizações criminosas, em particular daquelas vinculadas a atividades de narcotráfico”.



A crise entre os dois países foi deflagrada após forças militares colombianas terem bombardeado, no dia 1º de março, um acampamento do grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), dentro do território equatoriano.



De acordo com a entidade, a operação colombiana foi feita ''sem o conhecimento ou consentimento prévio do governo do Equador'', o que viola artigos da carta da OEA.



EUA e Colômbia



Os Estados Unidos expressaram apoio à resolução “para construir confiança entre Colômbia e Equador”, mas manifestaram reservas sobre o texto porque não leva em consideração “o direito de autodefesa” dos países.



Já o governo colombiano criticou o secretário-geral da OEA, o chileno José Miguel Insulza, por sua insistência que a declaração dos chanceleres da América, emitida nesta terça-feira, enfatizasse as desculpas de Bogotá por violar a soberania equatoriana.



O embaixador da Colômbia na OEA, Camilo Ospina, disse que Insulza se aborreceu várias vezes com ele por sua recusa em incluir algumas frases que enfatizavam o pedido de desculpas, durante a negociação do texto que teve início na segunda e terminou na madrugada desta terça.



Da redação, com agências