Publicado 18/03/2008 14:58 | Editado 04/03/2020 16:44
É um resultado apertado, mas sintomático. Os aliancistas, liderados pelos vereadores Djalma Araújo e Carlos Soares, pelo deputado estadual Luis Cesar Bueno e pelos ex-deputados Paulo Garcia, Osmar Magalhães e Neyde Aparecida, apoiaram-se na estratégia traçada pelo presidente Lula, que publicamente defende o apoio do PT goianiense à reeleição do prefeito Iris Rezende. Vale dizer que a tese da aliança foi vitoriosa contra uma chapa que tinha dois deputados federais (Rubens Otoni e Pedro Wilson), dois estaduais (Mauro Ruben e Humberto Aidar), três vereadores (Marina Sant´Anna, Cidinha e Serjão Dias), além do apoio dos presidentes estadual (Valdi Camarcio) e municipal (Luis Alberto).
Com o resultado, os aliancistas garantem 115 dos 228 delegados com direito a voto no encontro do dia 23/03.
A votação mostra que o processo interno no PT ainda demanda muita conversação. O resultado formal revela uma militância quer o debate e está mais afinada com a estratégia de reforçar nos Estados a aliança que garante a governabilidade do PT em Brasília. É um olhar em 2008 tendo por horizonte a sucessão presidencial 2010.
Nada mais natural para um partido cuja história é de construção de um projeto nacional.
O recado está dado. Os próximos dias serão de avaliação e reflexão. Os petistas, no entanto, indicam que o partido que governa o país não vai meramente “bater chapa” nas eleições de Goiânia. O indicativo da militância é de que o PT quer sentar na mesa das decisões dos destinos de Goiás.
* Blog do Marcus Vinícius
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