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Tremor não terá grande impacto na economia chinesa, diz FMI

O violento terremoto que devastou a província de Sichuan, no sudoeste da China, em 12 de maio, não terá um “impacto significativo” na economia do país, considerou nesta quinta-feira (22) um alto responsável do Fundo Monetário Internacional (FMI) na Ásia.

“Não acreditamos que tenha um impacto significativo”, afirmou o diretor-adjunto do FMI para a Ásia-Pacífico, Daniel Citrin, durante uma conferência de imprensa em Tóquio, destacando que a contribuição da região afetada para o Produto Interno Bruto (PIB) chinês é “pequena”.



Daniel Citrin fez o paralelo com o tremor de terra que abalou em 1995 a cidade de Kobe, no oeste do Japão, que provocou cerca de 6.500 mortos, 40.000 feridos e destruiu cerca de 250.000 imóveis.



“Na verdade, como constatamos no tremor de terra de Kobe, a atividade de reconstrução poderá mesmo aumentar o PIB”, explicou.



“Assim não acreditamos que tenha um efeito significativo em termos de desaceleração do crescimento da China”, insistiu o responsável do FMI.



O abalo de Sichuan pode custar pelo menos 0,2% do crescimento à China em 2008 e até 0,7% no pior cenário, segundo os analistas chineses citados pela imprensa local, na última semana.



Em 2007, Sichuan participou em 4,3% do PIB chinês, segundo números oficiais chineses.



A economia chinesa registrou um crescimento de 10,6% no primeiro trimestre de 2008, depois de ter progredido 11,4% em 2007, ou seja o quinto ano consecutivo com um crescimento de dois dígitos.



Fonte: Agência Lusa