Espanha articula manifesto em defesa do idioma castelhano
Um grupo de intelectuais, entre os quais o filósofo Fernando Savater e o escritor peruano Mario Vargas Llosa, apresentou nesta segunda-feira (23) em Madri um “Manifesto pela língua comum” em defesa do uso do castelhano na Espanha. A intenção do grupo é pr
Publicado 24/06/2008 12:03
Na Espanha existem quatro idiomas oficiais: além do castelhano (também identificado como espanhol), são reconhecidos como idioma o basco, o galego e o catalão (com suas variantes, como o valenciano e a língua falada nas Baleares).
Os intelectuais que aderiram ao manifesto se dizem “preocupados com a situação que foi criada” em relação ao problema lingüístico na Espanha e pedem ao Parlamento uma normativa que “fixe de forma clara que o castelhano é o idioma oficial e comum a todo o país e que os cidadãos que assim quiserem devem poder se expressar e receber uma instrução em língua espanhola”.
Fernando Savater foi, entre outras coisas, um dos promotores do União Progresso e Democracia (UpyD), partido político cuja proposta é, sobretudo, lutar pela unidade nacional. Nas últimas eleições, o UpyD obteve 1,19% dos votos, elegendo apenas uma deputada ao Congresso, a ex-socialista Rosa Diez.
Segundo o site oficial do partido, o “Manifesto pela língua comum” recebeu dez mil assinaturas nas primeiras doze horas.
Fonte: Ansa Latina