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Mito do tango, Carlos Gardel era uruguaio, diz pesquisa

A controvérsia sobre a nacionalidade de Carlos Gardel — disputada por uruguaios, argentinos e franceses — será levada amanhã ao Congresso Nacional em Montevidéu. Uma pesquisadora argentina apresentará uma investigação que defende a hipótese de que o músic

As conclusões da pesquisadora argentina Martina Iñiguez serão divulgadas quase em coincidência com o 73º aniversário de morte do grande intérprete de tangos do Rio da Prata. O levantamento de Iñiguez, segundo adiantou o jornal uruguaio El País, localizou em um antigo colégio da rua Durazno, conhecido como reduto da cultura afrouruguaia, o estabelecimento onde supostamente Gardel — o “Zorzal Criollo” — cursou seus primeiros anos de escola.


 


Atualmente o prédio abriga uma associação cultural israelita. Iñez tomou como ponto de partida para sua tese uma antiga foto da então escola número 27 na qual apareceria o futuro músico entre seus colegas de classe.


 


Uruguai lembrou Gardel nesta semana com diversas homenagens pelo país, especialmente em Tacuarembó, a 390 quilômetros de Montevidéu, onde teria nascido o músico, filho do amor proibido de Carlos Escayola e María Lelia Oliva, e então entregue a Berta Gardes. Argentinos e franceses afirmam que Gardel nasceu em Toulouse, na França, em 11 de dezembro de 1890, filho de Berta Gardes (ou Berthe Gardés) e Paul Laserre.


 


Gardel está enterrado no cemitério de Chacarita, em Buenos Aires, lugar que recebe uma tradicional peregrinação de turistas e amantes do tango. A voz do intérprete foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2003.


 


Da Redação, com informações da Ansa Latina