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Zimbábue rejeita campanha contra eleições presidenciais

O chanceler do Zimbábue, Simbarashe Mubengegwi, recusou nesta quarta-feira (25), em Luanda, capital de Angola, uma campanha internacional que tenta impedir o segundo turno das eleições presidenciais em seu país.

Mubengegwi participa de uma reunião da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) e ofereceu essas declarações depois de encontrar-se com o presidente angolano, José Eduardo dos Santos.



“Há incidentes isolados,todos atribuíveis à oposição liderada pelo candidato presidencial do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), Morgan Tsvangirai”, acrescentou.



Enviado pelo primeiro mandatário do Zimbábue, Robert Mugabe, o ministro de Assuntos Exteriores negou que a violência seja generalizada e a impossibilidade de realizar a eleição na próxima sexta-feira.



O chefe da diplomacia garantiu que há uma situação estável naquela nação mediterrânea africana e que as eleições acontecerão em um ambiente de paz e tranqüilidade.



Nesta terça-feira Tsvangirai ratificou sua renúncia de participar na próxima votação, mas Mubengegwi esclareceu que a lei em seu país impede a desistência das eleições faltando somente três dias de sua realização.



A julgamento do ministro, essa manobra do líder opositor só confirma seu alinhamento com interesses estrangeiros que pretendem desprestigiar as instituições governamentais do Zimbábue.



A SADC enviou 250 observadores para supervisionar a qualidade do segundo turno das eleições presidenciais.



Seus diretores concordaram em retirá-los apenas no caso de a Comissão Eleitoral do Zimbábue (ZEC) decidir suspender as eleições.



Tsvangirai não tem oficializada sua renúncia a disputar a presidência, a qual se faria efetiva somente se fosse enviada uma comunicação à ZEC.