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Pequim: segredos da abertura da Olimpíada a sete chaves

Todos pensam que a China oferecerá na abertura dos Jogos Olímpicos no próximo 8 de agosto um espetáculo sem comparação, mas sua preparação é um dos segredos mais guardados pelo Comitê Organizador.

O efeito surpresa sempre foi um dos elementos mais atraentes das festas de abertura olímpicas, e o Comitê dos jogos de Pequim não quer ficar atrás, tomando todas as medidas de precaução necessárias.


 


Já em outubro passado, em um percurso pelo Estádio Nacional, mais conhecido como o Ninho de Pássaro, não foi permitido fotografar a parte interna do estádio, apesar de ser quase impossível distinguir algo especial em meio aos andaimes.


 


A advertência era que talvez algumas estruturas em preparação para o espetáculo de abertura poderiam ser descobertas, o que despertou ainda mais a curiosidade de todos, tentando desvendar a finalidade das vigas, torres e telas.


 


Não é que os recursos tenham que ser necessariamente eletrônicos para que os telespectadores em todo mundo fiquem fascinados.


 


Basta lembrar a inesperada e sóbria elegância da maneira em que uma flecha acendeu a pira dos jogos de Barcelona, em 1992, sem a intervenção de recursos digitais.


 


Em Pequim-2008 a parte artística da cerimônia terá 50 minutos de duração, a cargo de Zhang Yimou, o famoso diretor de cinema chinês, ganhador de prêmios internacionais com filmes como Sorgo Vermelho, Ju Dou e A Lanterna Vermelha.


 


Zheng comentou como é difícil representar os cinco mil anos de história da China em um mesmo espetáculo, mas os especialistas em seus gostos estéticos pensam que será uma grande atuação, mas cheia de símbolos e de cor vermelha.


 


O cineasta estará acompanhado pelos coreógrafos Chen Weiya e Zhang Jigang, e se alguém está maluco por saber como será a inauguração nesse aspecto, só precisa relembrar a parte chinesa do encerramento da Olimpíada de Atenas em 2004.


 


“O conteúdo será definitivamente familiar para todos os chineses”, comentou Zhang Jigang à imprensa, “mas aposto a que a maneira em que o apresentaremos será totalmente inesperada”.


 


Fala-se de milhares e milhares de participantes, de um panda gigante inflável de 50 metros que pisca o olho, de artistas da Ópera de Pequim que se transformam em bailarinos de hip-hop, mas ninguém sabe se isto é verdade ou pura especulação.


 


Simplesmente será preciso aguardar com paciência, embora falte pouco, com a segurança de que o espetáculo que China prepara para sua Olimpíada não decepcionará a ninguém.