Carrion negocia recuperação salarial de defensores e procuradores
O deputado Raul Carrion (PCdoB), coordenador da Frente de Apoio à Defensoria Pública do Estado, participou da reunião entre o Chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, e a Associação dos Defensores Públicos do Estado (Adpergs) na manhã desta terça-feira (
Publicado 03/09/2008 11:20 | Editado 04/03/2020 17:11
O encontro foi proposto pelo deputado Jerônimo Goergen. Participaram ainda do encontro o presidente da Adpergs, Cristiano Heerdt. Durante a reunião, foram novamente discutidas reinvidicações como o pagamento de subsídio ou de gratificação por produtividade para a recuperação salarial da categoria.
No dia 7 de julho ocorreu reunião com o mesmo objetivo, durante a qual Wenzel comprometeu-se em apresentar uma proposta aos defensores no final do mês de agosto. O chefe da Casa Civil afirmou que a defensora-geral do Estado, Maria de Fátima Zachia Paludo, levou a seu conhecimento a proposta de criação de uma gratificação de produtividade.
Foi acordado uma nova reunião, marcada para o próximo dia 8 de setembro, para que o governo do Estado apresente uma posição sobre a proposta da Defensoria Pública. O andamento das tratativas também serão discutidos em reunião da Frente, marcada para o dia 10 de setembro, na Assembléia Legislativa. O deputado Raul Carrion salientou a necessidade de urgência na aprovação de uma proposta real de recuperação da remuneração dos defensores públicos, já que esta deve ser incluída na peça orçamentária a ser enviada à Assembléia Legislativa, neste mês.
Procuradores do Estado
A presidente da Associação dos Procuradores do Estado do Rio Grande do Sul, Fabiana Azevedo da Cunha Barth, também teve audiência com o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel. Os deputados Raul Carrion e Jerônimo Goergen acompanharam a reunião, que discutiu a implantação de subsídio para a categoria. A representante dos procuradores apresentou proposta para um aumento da remuneração da categoria.
Carrion lembrou que a reivindicação dos procuradores pode ser atendida, já que representa a menor repercussão financeira (R$ 24 milhões anuais) aos cofres públicos. Uma nova reunião foi marcada para a próxima semana para dar andamento às negociações.
Isabela Soares