Ceará tem expansão de 4 mil vagas de trabalho

Relatório do Sine/IDT sobre os primeiros oito meses do ano indica acréscimo de 9% de trabalhadores que conseguiram colocação no mercado de trabalho no Estado. No Ceará, são 4 mil vagas a mais

A estabilidade econômica, os investimentos do poder público em obras e o crescimento do poder de compra do trabalhador motivaram o aumento do número de pessoas que conseguiram colocação no mercado de trabalho nos primeiros oito meses deste ano. O resultado dos indicadores do Sine-CE/IDT mostra que, de janeiro a agosto desse ano, houve acréscimo de 9% de trabalhadores colocados no mercado de trabalho, comparando aos números do mesmo período do ano passado.


 


Desta forma, houve incremento de 4.092 oportunidades de trabalho. O número de vagas captadas pelo Sine cresceu 20% a mais do que ano passado, fechando com um saldo de mais 12 mil vagas. O relatório mostra ainda que as pessoas estão pressionando mais o mercado de trabalho, já que quase 5 mil pessoas se cadastraram na entidade durante esse período.


 


Antenor Tenório, coordenador estadual de intermediação de profissionais do Sine/IDT, afirma que algumas estratégias adotadas pela entidade também contribuíram para o aumento das oportunidades. “Hoje, nós temos articuladores empresariais visitando as empresas, temos uma equipe de telemarketing ligando para essas empresas, temos feito parcerias e estamos organizando eventos”, diz.


 


Das vagas captadas até agosto desse ano, 68% foram aproveitadas. Para melhorar esse número, Tenório informa que providências já estão sendo tomadas. “Temos intensificado a convocação, feito parcerias com algumas universidades, estamos fazendo projetos de qualificação para jovens e realizando oficinas de orientação ao mercado de trabalho”, explica.


 


As oportunidades preenchidas nos primeiros oito meses do ano se concentraram na indústria, serviços, comércio, agronegócio e construção civil. Os homens ocuparam 63% das vagas. Essa grande diferença de porcentagem entre os gêneros deve ser reduzida nos próximos meses do ano. “Se considerarmos os meses que antecedem o final do ano, essa diferença diminui e será de, mais ou menos, 5%”, afirma o coordenador de intermediação, ao ressaltar que o setor de serviços ainda é o líder de admissões de trabalhadores.


 


Em relação à faixa etária, a inserção predominante acontece entre os trabalhadores de 18 a 39 anos, especialmente entre os jovens de 20 a 24 anos. “O mercado de trabalho ainda está muito seletivo em relação a essa questão da faixa etária. Os jovens até 39 anos são os que tem tido maior inserção”, diz o coordenador do Sine/IDT.