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Eleições nos EUA terão vigilância de observadores da Justiça

O departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (31) que enviará 800 observadores a 23 estados do país, para que zelem pela transparência das eleições da próxima terça-feira (4/11), em meio a denúncias de irregularidades.

A decisão foi tomada ao mesmo tempo que se divulgam críticas de eleitores e meios de comunicação por várias anomalias detectadas no processo antecipado de votação.



Ante a situação, a emissora de televisão CNN disponibilizou um número de telefone para receber chamadas de pessoas que queiram denunciar irregularidades.



Sandra Arroyo, uma eleitora da Flórida, explicou à CNN que ela estava registrada como republicana, embora tenha se inscrito como democrata.



A cadeia comunitária de rádio e televisão Democracy Now destacou há alguns dias que o Partido Republicano apresentou queixas em vários estados por que considerou que seus dados de registros eleitorais não coincidem com os dados oficiais.



Entretanto, tribunais em Wisconsin, Nevada e Ohio não receberam as queixas.



A fonte assinalou que mais de 11 mil eleitores em Denver, Colorado, não receberam até hoje os papéis de votação pelo correio, devido a um erro da empresa encarregada de entregar as cédulas.



A Democracy Now revelou que as máquinas para votar no estado da Virgina Ocidental mudaram os votos de muitos americanos.



Eleitores de pelo menos dois condados desse estado, que usaram essa tecnologia, afirmaram que votaram no candidato democrata Barack Obama, mas seus votos foram computados para o rival republicano John McCain.



Por sua vez, o governador de Ohio, o democrata Ted Strickland, acusou o partido republicano de amedrontar os eleitores que se registraram recentemente ao apresentar queixas que questionam as identidades destes eleitores.



Os republicanos apresentaram numerosas impugnações, que questionam a condição de aproximadamente 200 mil eleitores registrados recentemente em Ohio, jovens em sua maioria, um setor que apóia Obama.