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Sistema financeiro mundial exige reformas, afirmam na ONU

O presidente da Assembléia Geral da ONU, o nicaragüense Miguel D'Escoto Brockman, defendeu nesta quinta-feira (30) um reforma fundamental do sistema financeiro global, ''para recuperar seriamente a confiança abalada pela crise financeira'', afirmou.

Brockman, presidente da 63ª Assembléia Geral da ONU fez a afirmação depois de assistir o ato de estabelecimento de uma comissão de especialistas de alto nível da ONU que vai estudar os efeitos da hecatombe financeira.



Brockman afirmou que os países envolvidos têm a responsabilidade de discutir medidas de curto prazo para ''proteger'' as empresas financeiras, estabilizar o mercado de crédito e garantir os investimentos.



O representante nicaragüense sublinhou que o atual sistema ''não reflete'' a globalização e a interdependência da economia mundial, e que a solução da atual crise financeira consiste no estabelecimento de um novo sistema que garanta o acesso e a participação de todos os países.



Painel



Os participantes do Painel Interativo sobre a Crise Financeira Global avaliam soluções para as causas da crise e o estabelecimento de reformas no modelo financeiro internacional.



O painel conta com a presença de seis especialistas nas áreas da economia e sociologia e tem como objetivo propor formas de atuação da ONU diante da crise econômica internacional.



Países em Desenvolvimento



Entre os temas sendo abordados estão as conseqüências da crise financeira para os países em desenvolvimento, a participação destes nas políticas econômicas mundiais, e o impacto da crise sobre as relações entre países em desenvolvimento e países industrializados.



Os participantes devem também estudar soluções para as causas da crise e o estabelecimento de reformas no modelo financeiro internacional.