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Cúpula ibero-americana foi “bem-sucedida”, diz anfitrião salvadorenho

A 18ª Cúpula Ibero-Americana foi encerrada nesta sexta-feira (31) pelo presidente de El Salvador, Elias Saca, anfitrião que definiu o encontro como “bem-sucedido”.”Os participantes da reunião assinaram a Declaração de San Salvador e uma série de outros do

A Declaração de San Salvador prevê a criação de políticas públicas que visam a melhor qualidade de vida dos adolescentes, através da implantação de programas que permitem o acesso à educação, à tecnologia e aos esportes.


 


Apesar de o tema central da cúpula ter sido “Juventude e Desenvolvimento”, a crise financeira teve grande destaque.


 


O encontro, segundo o presidente salvadorenho, foi concluído com “uma posição consolidada da América Latina (em relação ao caos nos mercados), que agora fala com uma só voz e quer participar das transformações na economia mundial”.


 


Para Saca, os governantes expressaram em um documento especial a “vontade de participar e contribuir ativamente com um processo de transformação profundo e amplo da arquitetura financeira internacional”.


 


Os líderes ibero-americanos reafirmaram também o compromisso de tomar medidas que protejam os empregos e os investimentos, garantam a disponibilidade de financiamentos para as atividades produtivas e promovam políticas sociais que beneficiem os setores mais vulneráveis.


 


Comentaram sobre a responsabilidade financeira dos países desenvolvidos na atual crise e concordaram que a comunidade ibero-americana tem de participar ativamente na determinação de uma estratégia que combata o caos econômico.


 


Os governantes se disseram dispostos a participar ativamente de um processo de transformação profunda e ampla da arquitetura financeira internacional, a fim de estabelecer instrumentos que previnam futuras crises.


 


Também foram abordados os vínculos entre finanças e comércio, com destaque para o atual contexto da crise econômica mundial.


 


Os chefes de Estado e de Governo condenaram ainda todos os tipos de terrorismo e disseram estar comprometidos em combatê-lo em todas as suas formas e manifestações, com estrito apego aos Direitos Humanos.


 


Expressaram solidariedade ao povo e ao governo espanhol, que, segundo eles, continuam sofrendo as graves conseqüências do terrorismo, em referência ao atentado no campus da Universidade de Navarra na última quinta-feira.


 


Reconheceram a importância de reformar o Conselho de Segurança da ONU e pediram para que os países desenvolvidos cooperem na luta contra a pobreza e com o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio.


 


Finalmente, ressaltaram a necessidade de retomar as negociações sobre os temas pendentes em relação à soberania das ilhas Malvinas.


 


Os governos de Argentina e Grã-Bretanha, que disputam, além das Malvinas, a Geórgia do Sul e o território de South Sandwich, buscam dirimir o problema em organismos multilaterais como as Nações Unidas e a Organização dos Estados Americanos (OEA).



Fonte: Ansa