Piauiense participa de expedição científica à Antártica

Estudando há apenas seis meses em São Paulo, Lidiane vai permanecer na Antártica, por 52 dias, na Estação Comandante Ferraz. A viagem se inicia no Rio de Janeiro, onde embarcará em um avião da Marinha, passando por Pelotas (RS) e Punta Arenas, no Chile. Da Estação chilena até a Estação Comandante Ferraz, o transporte será no navio Ary Rangel rumo à Antártica.

Desde o mês de março, a piauiense é aluna de pós-graduação do Instituto de Química da Universidade de São Paulo. Seu projeto de pesquisa aborda a bioprospecção, que envolve o isolamento de microrganismos de interesse para a biocatálise de reações químicas, visando à síntese de compostos quirais .

Lidiane cursou o ensino fundamental no Patronato Nossa Senhora de Lourdes, em Campo Maior, e o ensino médio no Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí (CEFET/PI). Já para realizar o ensino superior, ela foi para Fortaleza, no Ceará, onde se formou em Licenciatura em Química na Universidade Federal do Ceará.

Lidiane é neta de Antônio Jabuti e Zeza Bernaudino, vaqueiros da região de Campo Maior, e filha de Iraci Rodrigues e Antônio Filho. Sua mãe é técnica em enfermagem no Hospital Regional de Campo Maior e seu pai é vaqueiro/lavrador aposentado.  “Sempre tive uma vida humilde e apesar de toda dificuldade não desisti de lutar por meus objetivos e valorizar os estudos e a formação acadêmica”, relata à piauiense.

“Destaco essa importante conquista, não apenas pessoal, mas também para a ciência do Brasil, e assim motivar pessoas de todas as idades a persistirem em seus ideais, valorizar os estudos e enfrentar todos os obstáculos para o progresso pessoal e do país”, ensina.

“Em minha bagagem não podia deixar de levar as bandeiras de Campo Maior e do Piauí, pois tenho orgulho das minhas origens e tenho satisfação de levar o nome do meu estado para o mundo”, conclui a piauiense.

Com informações do Portal AZ