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Aldo diz que decisão do PDT tem pouco significado

A decisão da bancada do PDT na Câmara favorável a candidatura de Michel Temer (PMDB-SP) à Presidência da Casa tem significado limitado. Isso porque o apoio institucional do partido não levará automaticamente os 25 deputados da sigla a votarem&nbsp

Com a experiência de ex-presidente da Casa, Aldo Rebelo avalia que a matemática em torno da escolha do novo presidente da Casa não pode ser feita levando em conta apenas as decisões partidárias.


 


Não há como negar, por exemplo, as disputas regionais que colocam em lados opostos parlamentares de diferentes partidos que estão supostamente unidos em torno das eleições na Câmara e Senado.


 


Por ocasião do lançamento de sua candidatura, Aldo afirmou que já havia casos seguidos em que o presidente da Câmara não foi escolhido pelo tamanho do partido, mas pelo critério de representatividade do candidato.


 


O deputado diz que a decisão do PDT de sair do Bloco de Esquerda e apoiar Michel Temer pode se revelar numa soma com resultado zero. É que o partido prometeu reavaliar sua decisão caso José Sarney (PMDB-AP) se viabilize no Senado.


 


Trocando em miúdos, Rebelo aposta na resistência de todos os partidos sobre a possibilidade do PMDB comandar as duas Casas a partir do próximo mês. Na sua opinião, esse acúmulo de poder não será permitido. Permanecendo essa perspectiva até a próxima semana, ele acredita que suas chances serão boas na disputa.


 


Dia-a-dia do candidato


 


O deputado comunista fixou-se em Brasília nas últimas semanas de onde conversa com os seus colegas de parlamento por telefone ou pessoalmente. Também faz parte do seu dia-a-dia contatos com governadores e dirigentes partidários.


 


Ainda são freqüentes as reuniões com os principais apoiadores da sua candidatura como a correligionária Jô Moraes (MG) e os socialista Rodrigo Rollemberg (DF) e Márcio França  (SP). Outros deputados que trabalham nos bastidores preferem ficar no anonimato.


 


De Brasília,


Iram Alfaia