Aldo homenageia Adão Preto, árduo defensor da reforma agrária
Em discurso feito nesta quinta (5), no plenário da Câmara, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) lamentou a morte do seu colega de parlamento Adão Preto (PT-RS), que se notabilizou na Casa como um combatente a “uma das chagas mais renitentes da for
Publicado 06/02/2009 17:21
O deputado comunista diz que a Câmara empobreceu-se com a morte de um dos seus integrantes mais combativos. “A Câmara perdeu um combatente, e o Brasil, um patriota”, disse o parlamentar.
“Homem de hábitos simples mais idéias refinadas, pautou sua atuação nesta Casa pela defesa intransigente da ampliação da democracia em todos os níveis”, destacou. Ele lembrou que Adão Preto foi um parlamentar conectado com os variados interesses nacionais e atuou em diversas frentes de luta.
“A inclusão popular no processo legislativo foi sua bandeira como presidente da Comissão de Legislação Participativa. A democratização dos meios comunicação teve sua adesão na defesa da radiodifusão comunitária.”
Mas, na opinião de Aldo, foi no combate à concentração da posse de terra, que Adão Preto levou de norte a sul a bandeira da reforma agrária. Fundador do MST, pregava a desconcentração fundiária como um processo não só de reorganização da propriedade rural para libertação das forças produtivas no campo, mas também visando ao efeito de dinamização da economia.
O deputado lembrou de seus pronunciamentos na Casa, afirmando que: “A reforma agrária vai beneficiar o comércio, porque se vai vender e comprar mais. Vai beneficiar a indústria, porque vão ter de se fabricar mais máquinas e ferramentas.''
Do Portal Vermelho em Brasília.