Deputado do PCdoB é reeleito presidente da Assembléia Legislativa do Acre

Ao contrário da maioria das casas legislativas do Brasil e do Congresso Nacional, a eleição para a Mesa Diretora da Assembléia Legislativa do Acre não teve disputa na manhã desta segunda-feira. O deputado do PCdoB  Edvaldo Magalhães foi reconduzido ao cargo por unanimidade dos votos, assim como os demais membros da diretoria, exceção da primeira secretaria, que estava vaga com a renúncia do ex-deputado petista Juarez Leitão, eleito para a Prefeitura do município de Feijó.
O presidente Edvaldo atribuiu a vitória ao fato de ter cumprido todos os quatro compromissos que assumiu publicamente com a sociedade e com os servidores da Casa:  a defesa intransigente da democracia para nunca evitar que o debate ocorresse; a aproximação do Legislativo junto às comunidades mais distantes; o fortalecimento do Poder Legislativo; e um choque de modernidade na gestão da Casa. “Um choque muito além da adoção de modernas ferramentas da Tecnologia da Informação. Um choque do diálogo franco e aberto, da elegância no tratamento entre os servidores, da capacitação e da valorização profissional”, explicou.
Edvaldo Magalhães considera o Programa ‘Assembléia Aberta’ uma das principais ações da Casa em seu primeiro mandato. O programa levou as sessões legislativas para todas as regiões do Acre e para seus municípios isolados. “Lugares onde os cidadãos jamais imaginariam ver um deputado, que sequer sonhavam em assistir a uma sessão, puderam não só ver, mas se pronunciar para os deputados ouvirem”, explica Magalhães.
Em seu segundo mandato, o presidente se comprometeu em levar o programa para os municípios isolados de Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, os dois que restaram em 2008 em função das fortes chuvas no Vale do Juruá, o que impediu pousos e decolagens. “O programa teve apoio de todos os deputados, até mesmo daqueles que têm medo de avião”, ressaltou Edvaldo.
Neste biênio, Edvaldo Magalhães anunciou que vai investir na ampliação deste programa para alcançar até mesmo os vilarejos isolados às margens dos rios. “O Acre ainda tem cidadãos que não possuem sequer um telefone para falar com um deputado. Muito menos apresentar suas propostas para as comunidades em que vivem”.