Presidente da CSN dá bolo em ministro e trabalhadores
O “poderoso” presidente da CSN, Benjamin Streinbuch, mostra que não está nem um pouco preocupado com as demissões em sua empresa. No dia 6, Streinbuch faltou a reunião entre o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos
Publicado 06/02/2009 20:45 | Editado 04/03/2020 17:05
Na reunião, Lupi informou que a CSN se limitou a enviar uma mensagem eletrônica com as suas propostas. Entre elas, férias coletivas com redução de salário, retirada de direitos trabalhistas, volta ao turno de 8 horas e introdução do banco de horas. Propostas já rejeitadas pelos metalúrgicos em dezembro de 2008.
Segundo Renato, só na manhã desta sexta-feira (6), mais 10 funcionários foram demitidos. O presidente do Sindicato quer uma ação imediata do governo federal. Para ele, é inadmissível que o BNDES – que inclusive tem ações da empresa – continue emprestando dinheiro para a CSN.
Renato informou também que na próxima sexta-feira (13), o ministro Lupi prometeu ir a Volta Redonda para uma reunião com os prefeitos da região e o sindicato, que ao mesmo tempo espera um encontro com o governador do Rio, Sérgio Cabral, para tratar das demissões no estado.
“Nós vamos tentar negociar e esperar a intervenção do governo, mas caso não seja resolvido podemos iniciar paralisações na CSN”, advertiu Renato.
Do Rio de Janeiro
Marcos Pereira