Edvaldo tem compromisso com o social, afirma Tânia
“Edvaldo começou o seu segundo mandato com o compromisso de melhorar ainda mais Aracaju”. A afirmação é da deputada estadual e presidente do diretório municipal do PCdoB, Tânia Soares, que concedeu uma entrevista ao Jornal da Cidade. Entre os pontos abord
Publicado 08/02/2009 11:15 | Editado 04/03/2020 17:20
JORNAL DA CIDADE – Como a senhora avalia as mudanças adotadas no primeiro escalão dos governos estadual?
TÂNIA SOARES – Acho que as mudanças foram necessárias. O governador precisava de agilidade em seu secretariado e, com dois anos de mandato, é sempre salutar adotar uma medida assim. Avalio que Déda identificou que os cofres de sua administração estavam cheios e que era preciso investir em políticas sociais para beneficiar o povo sergipano. O governador Déda pegou um Sergipe falido e o capitalizou para melhor investir no povo daqui. Ele promoveu a reforma necessária em busca da unidade. Déda fez a opção pelo social ainda quando era candidato e buscou a unidade na área fazendária, justamente onde estava quebrada.
JC – E em Aracaju?
TS – As mudanças na esfera municipal marcam um governo reeleito. Evaldo saiu das urnas como um bom articulador, um bom prefeito que conquistou a reeleição. As urnas reafirmaram a administração do PCdoB. O povo reagiu bem às mudanças adotadas nos governos estadual e Aracaju. Esse impacto é bom, atrai novas motivações, realimenta de energia e idéias uma gestão política e administrativa.
JC -Essas mudanças também vão se dar no campo das alianças para 2010, quando acontece a sucessão estadual?
TS – O grupo que hoje está no poder vai continuar unido, construindo e agindo num projeto que beneficia o povo. A unidade é necessária e eu não acredito que nenhuma das lideranças tenha interesse num rompimento. Esse papo de briga no nosso bloco de atuação política é boato da oposição. Déda comanda o grupamento e conta com aliados importantes, como o senador Valadares, o deputado federal Jackson Barreto e o prefeito Edvaldo Nogueira, além de outras lideranças. Vamos eleger a chapa majoritária e a maioria dos deputados federais e estaduais.
JC – O que motivou a reeleição de Edvaldo foi o grupo ou as suas ações como governante?
TS – Os dois fatores contribuíram para o sucesso de Edvaldo. Ele é membro de um grupo político que apostou nas mudanças e em apenas dois anos fez muitas obras, entre as quais o elevado Carvalho Déda. Limpou e rearrumou a cidade, que é campeã brasileira em qualidade de vida. Por mais que a oposição critique, sabe que se vive muito bem hoje em Aracaju. Edvaldo começou o seu segundo mandato com o compromisso de melhorar ainda mais Aracaju. Ele já pretende reurbanizar a área do rio Poxim e atuar de forma que melhore ainda mais as condições de vida na capital. Como se trata de um político que atua sempre pensando no social, ele vai melhorar a educação, a saúde, o segmento da habitação e realizando políticas de saneamento que beneficiem a todos.
JC – Mas há um segmento da administração pública, o do transporte, que nenhum dos últimos seis ou sete prefeitos se preocupou em melhorar. Por que há esse medo todo em promover uma licitação?
TS – Não existe medo algum. Eu acho que Edvaldo Nogueira fará essa licitação em breve. É preciso melhorar o transporte coletivo, até para diminuir o número de carros nas ruas de Aracaju, o que, evidentemente, reduzirá a poluição ambiental. Aracaju é uma cidade limpa no que se refere ao recolhimento do lixo no dia-a-dia e vai ficar bem melhor quando se promover a licitação do transporte coletivo, colocando ônibus novos e consequentemente poluindo menos a cidade.
JC – A senhora é favorável a um terceiro mandato para o presidente Lula?
TS – É algo muito tentador, principalmente quando se está num segundo mandato com uma popularidade que supera os 80%. Lula é um presidente muito querido pelo povo. Ele fez muito e continuará fazendo. O povo gosta dele e sabe que no Nordeste é ele quem garante essas ações de políticas sociais que tanto beneficiam os pobres do Brasil. Num terceiro mandato ele faria muito mais. O povo sabe que corre o risco de vir um presidente que queira acabar com tudo, só para beneficiar unicamente os ricos. Mas entendo que não é oportuno discutir isso agora e enfraquecer o processo democrático no Brasil. Lula já disse entender que isso não é correto. Acho que vale a posição dele.