Lula critica política educacional de FHC durante inauguração

O presidente Lula inaugurou, no dia 5, o campus Cabo Frio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense. No ato, o presidente lembrou que o governo anterior, com o então ministro da Educação, Paulo Renato Souza, editou uma lei dissocia

Lula garantiu ainda que até o final deste ano serão mais 100 novas escolas das 214 que irão se juntar às outras 140 já em funcionamento em todo o Brasil. De Cabo Frio, o presidente inaugurou também as unidades da Cidade do Aço e de Duque de Caxias.



O presidente Lula também lembrou que os críticos do Programa Reune – de reestruturação das universidades federais – protestaram contra a proposta de aumentar o número de alunos por professor, em média, de nove para 18. “Vamos ser francos: não é muito 18 alunos por professor. Mas aqui no Brasil tinha gente que falava é muito, vai cansar o professor”, afirmou Lula.



100 novas escolas



Em Volta Redonda, a escola já funciona desde agosto do ano passado e conta atualmente com 320 alunos, mas este número chegar a 500 até o final do ano. Para as atividades, a unidade contratou 30 novos professores e 25 técnicos no ano passado, e a previsão é dobrar esse efetivo até o final de 2010.



O campus, que conta com 20 salas, oferece os cursos técnicos de nível médio em Automação Industrial e as licenciaturas em Química e Física. A unidade de Volta Redonda funciona na Rua Desembargador Ellis Hermydio Figueira, 212, no bairro Nossa Senhora das Graças, no antigo Colégio Delci Horta, da Fevre.      



Durante a inauguração, Lula declarou que receber educação garante ao filho das famílias menos favorecidas economicamente o reconhecimento como cidadão em qualquer local. Ainda em seu discurso, Lula disse que ter uma profissão é algo importante na vida de qualquer jovem, especialmente para aqueles da periferia, das pequenas cidades que nunca tiveram outra oportunidade.



O ministro da Educação, Fernando Haddad, que também participou da solenidade de inauguração das três unidades do Rio de Janeiro, revelou que 76% dos jovens que se formam em escolas técnicas trabalham a menos de 50 quilômetros dos locais onde estudaram. O ministro disse ainda que a escola técnica, ao qualificar os cidadãos, fortalece a economia local e reduz a migração para os grandes centros. Segundo ele, os dois motivos que explicam esse fato é que os cursos dialogam com a vocação regional e são escolhidos ouvindo a comunidade e o setor empresarial.