Chile quer discutir protecionismo na Cúpula das Américas
O chanceler chileno, Mariano Fernández, afirmou, neste domingo, que o governo de seu país irá defender, durante a próxima Cúpula das Américas que a crise econômica mundial não deve ser enfrentada recorrendo-se ao protecionismo. A Cúpula está marcada para&
Publicado 23/03/2009 10:11
“Vemos que na região há países que sofrem pela queda de suas exportações de matérias primas e algumas manufaturas”, sustentou o ministro.
“Então queremos que os grandes países que investiram trilhões para recuperar suas empresas produzam liquidez aos organismos internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Mundial, para que nossos países possam enfrentar esta situação”, disse Fernández ao jornal chileno La Nación.
O chanceler manifestou também que outro tema que interessa a seu país é o das energias renováveis, “porque independentemente da queda dos preços do petróleo, o futuro é encontrar novas fontes energéticas mais amigáveis com o meio ambiente e mais eficientes”.
Dessa forma, o ministro ratificou que o Chile está interessado no meio ambiente por ser “um país com uma ecologia muito frágil e porque é preocupante mudança a climática global”.
Segundo Fernández, em Trinidad e Tobago, também será preciso conversar sobre a cooperação com os países mais pobres do continente, já que “são vários os que ficaram para trás”.
“Seguiremos apoiando a materialização de um Tratado de Livre Comércio entre Estados Unidos e Colômbia e entre Estados Unidos e Panamá. Na cúpula também abordaremos a cooperação para que o Haiti se recupere”, completou.
O Congresso dos Estados Unidos mantém bloqueadas as negociações de acordos de livre comércio com a Colômbia e o Panamá.
No caso da Colômbia, cujo tratado foi assinado em novembro de 2006, os parlamentares apontam o desrespeito de Bogotá em relação aos sindicatos e com questões ambientais como entraves para a aprovação do TLC.
Fonte: Ansa Latina