Salvador terá marcha em defesa do emprego na segunda-feira

Os trabalhadores prometem tomar as ruas do centro de Salvador na próxima segunda-feira (30/3). A concentração para a grande marcha em defesa do emprego, dos direitos sociais e trabalhistas está marcada para as 10h, no Campo Grande. A caminhada segue até a

As manifestações em todo o país estão incorporadas ao calendário de mobilização da Federação Sindical Mundial (FSM) prevista para ocorrer em todos os continentes no dia 1º de abril. No Brasil, a mobilização foi antecipada para permitir a unidade estratégica entre todas as demais centrais sindicais e movimentos sociais. “Os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade estarão unidos contra a crise e as demissões, por emprego e salário, pela manutenção e ampliação de direitos, pela redução dos juros e da jornada de trabalho sem redução de salários, pela reforma agrária e em defesa dos investimentos em políticas sociais”, informou o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Bahia, Adilson Araújo, listando as principais bandeiras do movimento.


 


Em Salvador, além da CTB, participam da construção da marcha a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e mais 30  entidades do movimento sindical e social baiano, como a  Associação Baiana Estudantil Secundarista (ABES), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, União Nacional dos Estudantes (UNE), Sindicatos dos Metalúrgicos, Químicos e Petroleiros, Sindipedra, Federação dos Metalúrgicos da Bahia, Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior, ADUFS – Associação dos Docentes


 


Os detalhes finais da mobilização foram decididos na Plenária Sindical e Popular, realizada no dia 25 de março, em Salvador. A reunião aprofundou o debate sobre a crise e suas conseqüências para os trabalhadores. Durante o encontro, as centrais sindicais foram enfáticas em considerar que uma agenda de lutas unitárias é imprescindível na mobilização da classe trabalhadora, ressaltando que só com essa compreensão será possível construir alternativas de enfrentamento a grave crise.


 


De Salvador,


Eliane Costa