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Protesto pelo meio-passe e fim do vestibular para BH

Com os rostos pintados, nariz de palhaço e muito barulho, milhares de estudantes tomaram as ruas do centro de Belo Horizonte na manhã desta quinta-feira (2). A mobilização, liderada pela Ubes e UCMG (União Colegial dos Estudantes de Minas Gerais), atingiu

“Nós não vamos pagar pela crise do capitalismo. Não aceitamos cortes nas verbas para a educação  para salvar os verdadeiros responsáveis pelo que está acontecendo”, afirmou Ismael Cardoso, presidente da Ubes.


 


Para o estudante, a melhor maneira de enfrentar a crise é investimento em demandas sociais. “É  preciso um debate com a sociedade para a construção de um sistema único de educação. Queremos uma estrutura moderna nas escolas, aumento salarial e qualificação de professores, além de um currículo concatenado com os dilemas da juventude”, defendeu Ismael.


 


A concentração da manifestação iniciou na Praça Afonso Arinos e seguiu pelas avenidas João Pinheiro e Augusto de Lima. O destino final da caminhada foi a Prefeitura da capital, na Avenida Afonso Pena, na região Central. O protesto interditou vias e chamou a atenção da população.


 


Segundo Flávio Nascimento, presidente da UCMG, “o protesto quer o meio-passe no transporte público, o fim do vestibular, a meia-entrada sem restrições em eventos culturais e ainda o repasse de 10% do PIB brasileiro para investimentos na educação pública”.


 


Uma comitiva de lideranças foi recebida pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB). De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, a reunião já havia sido solicitada  pelas entidades previamente.


 


O protesto faz parte da Jornada de Lutas 2009 contra a crise financeira que teve seu ponto alto no último dia 30, quando 90 mil foram às ruas em várias capitais. Os atos acontecem em conjunto com a UNE, as centrais sindicais e movimentos populares do campo e da cidade.


 


– Veja aqui vídeo com imagens da manifestação.