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Piratas querem US$ 1,5 milhão para libertar capitão

Os piratas que capturaram o capitão americano Richard Phillips em um bote salva-vidas em frente às costas da Somália reivindicam US$ 1,5 milhão para libertá-lo e ameaçam matá-lo se os EUA tentarem uma ação militar de resgate.

O porta-voz dos piratas, Qorane Yool, disse por telefone, do pequeno porto de Elhur, na região de Puntlandia, ao norte da Somália, que são “capazes de defender” seus companheiros e que “qualquer ação militar levará à morte do capitão” do cargueiro de bandeira americana “Maersk Alabama”.


 


Yool confirmou que Phillips “tentou escapar, mas não conseguiu fazê-lo”, o que coincide com informações divulgadas por meios de imprensa dos EUA, que assinalaram que o capitão se jogou na água, mas que a tripulação do destróier americano Brainbridge, que está nas imediações, não pôde reagir a tempo para resgatá-lo.


 


Apesar da segurança de Yool entre os piratas do litoral de Puntlandia, que nos últimos anos se transformaram no maior perigo para a navegação comercial internacional, existe nervosismo pelo aumento de unidades da Armada dos Estados Unidos na área com todo tipo de meios militares.


 


O destróier americano Brainbridge, uma das unidades da frota internacional que vigia a região para tentar evitar ações de pirataria, com uma tripulação de meia centena de oficiais e cerca de 500 marinheiros, se encontra nas imediações e vigia o bote salva-vidas onde estão as piratas e seu refém.


 


O Maersk Alabama, com o resto de tripulantes, que estão a salvo, se dirige para o porto de Mombaça, de onde aparentemente serão repatriados aos Estados Unidos.


 


Também se deslocaram para a região uma equipe de especialistas na negociação com sequestradores e o resgate de reféns do FBI (Polícia federal americana).


 


O chefe do Comando Central Conjunto dos EUA, general David Petraeus, disse nesta sexta que a Marinha de seu país aumentaria sua presença na zona do Chifre da África até sábado.