Sindicalistas da ex-URSS exigem aumento de salário mínimo
A linha estratégica da atividade dos sindicatos da Comunidade de Estados Independentes (CEI) é obter um aumento do salário mínimo, revelou nesta segunda-feira (13), em Moscou, um dos líderes da Confederação Geral Sindical.
Publicado 13/04/2009 21:00
Vladimir Shcherbakov, líder da Confederação, afirmou que na maioria dos países da CEI a renda salarial não chega ao mínimo necessário para a subsistência.
Em declarações ao canal de televisão MIR, o secretário-geral da Confederação sustentou que as medidas anticrise não devem cair com um pesado fardo nos ombros dos trabalhadores.
Shcherbakov lembrou que uma resolução aprovada pelo Conselho da Confederação destaca que a massa de trabalhadores não é responsável pela eclosão da crise e, portanto, não deve pagar as consequências.
“Apoiamos a política dos estados, orientada a cortar os salários dos grupos que têm os rendimentos mais altos, em particular os elevados prêmios aos executivos de topo de linha das empresas”, agregou.
Em relação à reunião de sindicalistas das ex-repúblicas soviéticas, comentou que concordaram em exigir mais responsabilidade das autoridades, pela estrita observação das normas e dos direitos trabalhistas.
Participaram do encontro representantes dos trabalhadores da Armênia, Azerbaijão, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Moldova, Rússia, Tadjiquistão, Ucrânia e representantes de organismos internacionais, de acordo com a emissora de televisão.