Em Mato Grosso Sul, movimentos sociais lançarão comitê contra a crise e o desemprego

Nesta sexta-feira (dia 17), às 19h30, na sede da Federação dos Trabalhadores em Educação de MS – FETEMS – (Rua 26 de Agosto, 2.296, Bairro Amambaí), em Campo Grande, será r

O Comitê é uma iniciativa das centrais sindicais atuantes no estado – CUT, Força Sindical, CTB e Conlutas –, de organizações dos movimentos sociais como o MST, o DCE/UFMS, a UJS e a Assembléia Popular, bem como de partidos políticos progressistas como o PT, o PCdoB, o PDT e o PSTU.


 


Inspirado nas jornadas de luta que tiveram no último dia 30 de março uma expressão do avanço da unidade entre as centrais e os movimentos sociais, o Comitê Popular e Sindical contra a Crise e o Desemprego atuará de modo permanente no combate aos efeitos danosos da crise na vida da população sul-mato-grossense, fazendo o contraponto às elites locais, que querem repassar aos trabalhadores e ao povo a conta da crise através de demissões, redução de salários e direitos, aumento de tarifas e cortes nos investimentos públicos, não raro recorrendo ao oportunismo e à chantagem.



O PCdoB/MS fez uma conclamação à militância comunista para que engrosse as atividades do Comitê, diretamente e por intermédio das entidades em que atuam. “A participação dos comunistas é essencial para o avanço dessa luta e também para de fato nos inserirmos nos movimentos sociais. Esse momento de ascenso das lutas populares, num ambiente de maior unidade, é uma oportunidade histórica que temos para alcançarmos maior interação com os movimentos sociais de Mato Grosso do Sul”, afirma Moacir Abreu, presidente estadual do PCdoB.



 


Diversas ações unitárias de debate e de mobilização serão programadas. Além do Ato de Lançamento e do debate do dia 17, os integrantes do Comitê afirmam que se empenharão decididamente em construir uma grande mobilização no Dia 1º Maio, que será de luta, como tem que ser o Dia dos Trabalhadores.



No lançamento, será também lida a “Carta aberta ao povo sul-mato-grossense”, documento já aprovado pelas entidades que compõem o Comitê. A Carta, que será distribuída a milhares de pessoas, além de conter as reivindicações do movimento, é taxativa ao afirmar que o povo não pode pagar por uma crise gerada pelos mais ricos.


 


De Campo Grande,
Mario Cesar Fonseca da Silva