Estado de Emergência em todo Estado do Amazonas

A enchente dos rios no Estado do Amazonas não param e o poder público já acena com medidas para remediar as conseqüências que a população já sofre. Ontem (16), o governador Eduardo Braga decretou estado de

Os dados do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) mudaram e indicam que o volume de água dos rios podem ultrapassar todas as marcas aferidas desde 1902, quando o Estado passou a fazer o registro. Aproximadamente a dois meses do pico da cheia – que no Amazonas ocorre durante o primeiro semestre para, em seguida, haver os seis meses da vazante – os números indicam que o nível do rio é de 28,19 metros. Muito próximo dos 29,69 metros acontecido em 1953, que até então é a maior enchente da história.


 


 


Nos próximos dias, a defesa civil do Estado irá concluir o cadastramento das famílias afetadas pela subida dos rios para que possam receber R$ 300,00, a fim de amenizar os danos causados. Em parceria com a Secretaria Nacional de Defesa Civil, já estão sendo realizadas ajudas humanitárias com a distribuição de kits contendo filtros de água, colchões, cobertores, toalhas e mosqueteiros em 14 dos 20 municípios que se encontram em piores situações.


 


 


Ao contrário do que ocorreu no ano de 1953, especialistas dizem que Manaus não será inundada. Apesar da população que reside próximo do rio estar usando pontes de madeira para saírem de suas casas e canoas para se locomoverem, as áreas limítrofes com os rios estão numa altura mais elevada do que no ano em que parte do centro da cidade ficou sob água.


 


 


No entanto, essa não é a realidade nos municípios do interior do Estado. Muitos deles já estão com suas áreas de produção agrícola comprometidas e diversas outras apenas contam os dias para isso acontecer. O alerta é constante e a decisão tomada pelo governo do Estado acontece num momento estratégico, já que a situação pode chegar a níveis complexos.


 


De Manaus,


Anderson Bahia


 


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