Vítima de violência sexual tem apoio do CODEM

Jovem do interior que acusa rapazes de classe alta de estupro ganha apoio da Coordenadoria de Direitos Humanos e Defesa das Minorias

 


 “Ela está bem atenta aos seus direitos e sua família está unida no intuito de promover a Justiça’’, afirma a assistente social Aline Costa Viana, que recebeu ontem a visita da jovem de 21 anos que afirma ter sido vítima de um estupro na cidade de Taipú, depois de ter saído para uma festa com quatro jovens de classe média. O encontro aconteceu ontem à tarde na Coordenadoria de Direitos Humanos e Defesa das Minorias (Codem).


 


 


A jovem foi ao órgão acompanhada da mãe e também contou a atrocidade que diz ter sofrido no início de março à assistente social Viviane Carvalho Lima e à psicóloga Daniela Rodrigues. As especialistas disseram que todo o apoio necessário, tanto psicológico quanto jurídico, será dado à vítima, que é moradora de Macaíba. ‘‘Vamos identificar todas as demandas que este caso requer, cobrando celeridade por parte da delegacia onde o fato está sendo apurado, e prestando acompanhamento psico-social’’, disse a psicóloga Daniela Rodrigues.


 


 


Com fala rápida e plena em indignação, a mãe da jovem diz que essa é uma ‘‘uma luta dela contra quatro famílias’’ e que estariam ‘‘fazendo de tudo para abafar o caso’’.


 


 


Os quatro acusados são de classe média. Dois deles têm ligações com a prefeitura de Ielmo Marinho. Outro é adolescente e o quarto é filho do proprietário de um comércio em Natal.


 


 


O caso está com a delegacia regional de João Câmara. O delegado Fábio Rogério diz que encaminha o caso para a Justiça na próxima semana. Ele afirma que vítima e acusados já foram ouvidos. Os jovens negaram tudo, mas ele diz haver contradições por causa do laudo confirmado o ato sexual.


 


 


Serviço


 


 


Vítimas ou testemunhas de homicídio (ou tentativa), latrocínio, tortura, violência sexual, violência por discriminação de raça, religião e etnia, além de violência policial podem procurar o Centro de Atendimento às Vítimas de Violência (Ceav).


 



Endereço: Av. Deodoro da Fonseca, 249, Petrópolis
Horário: 8h às 18h
Fones: 3232-2835 e 3232-2836
E-mail: [email protected]


 


 


De Natal , Arthur Varela, com informações do DN Online