IBGE: RM de Salvador é campeã do desemprego 

Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, divulgada nesta sexta-feira (24/4), o desemprego na Região Metropolitana de Salvador (RMS) cresceu 0,9% em março, alcançando o percentual de 11,9% da população economicamente ativa. Com isso, a RMS volta

O número de trabalhadores em busca de um novo emprego ultrapassa os 385 mil, percentual que apesar de alto é inferior ao apresentado no mesmo período do não passado. Segundo Joilson Rodrigues, coordenador de disseminação de informações do IBGE na Bahia, a taxa de desemprego em Salvador não está crescendo em relação aos meses de março dos anos anteriores, pois segue a tendência que já é histórica.


 


A pesquisa do IBGE comparou o índice de desocupação em seis regiões metropolitanas: Salvador, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. No total, a taxa de desemprego avançou para 9% em março nas seis metrópoles, sua terceira alta consecutiva. O indicador passou de 8,5% em fevereiro para 9,0% no mês passado, a maior taxa desde setembro de 2007, quando atingiu o mesmo patamar.


 


Além de Salvador, houve aumento do desemprego em Recife (9,1% para 10,4%), Rio de Janeiro (6,4% para 6,9%), São Paulo (10% para 10,5%) e Porto Alegre (6% para 6,4%). Belo Horizonte foi a única região, onde o nível de desocupação teve ligeira queda, passando de 6,8% para 6,6%. 


 


Rendimento familiar


 


A Pesquisa do IBGE mede também o rendimento mensal por domicílio, dividido pelos componentes da família (o rendimento médio real domiciliar per capita). Em Salvador, esse valor corresponde a R$ 663,17. O montante é 2,1% maior do que o verificado em fevereiro de 2009 (R$ 642,47) e também 8,4% maior (R$ 621,01) do que em março de 2008.


 


Esse aumento no rendimento familiar no período de um ano é o maior verificado nas regiões metropolitanas analisadas. Para Rodrigues, isso é positivo já que existem duas políticas complementares: a de controle inflacionário e o reajuste do salário mínimo acima da inflação. “À medida que a inflação declina, a população tem capacidade de preservar o poder de compra lucrando mais nos seus rendimentos e o salário mínimo tem ajuste acima dos índices inflacionários”, destacou o coordenador de disseminação do IBGE.


 


 


De Salvador,


Eliane Costa com agências