Tarso Genro diz que PF não é polícia política
O ministro da Justiça, Tarso Genro, refutou a acusação de que a Polícia Federal (PF) atuou como uma polícia política no caso do inquérito envolvendo os crimes financeiros dos quais a empresa Camargo Correia é acusada. Segundo o ministro, o suposto fina
Publicado 28/04/2009 17:34
Tarso Genro e o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, participaram de audiência pública nesta terça (28) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Na reunião, cobrou-se explicações sobre o vazamento de informações de possíveis irregularidades nos financiamentos de campanha feitos pela empresa a partidos da oposição.
O ministro disse que o alvo das investigações foram os crimes financeiros e não o financiamento de campanha. O vazamento no inquérito do financiamento de campanha acabou tirando o foco das investigações.
Para exemplificar o que afirmou o ministro, o diretor-geral da PF disse que das 250 páginas do inquérito apenas quatro foram destinadas ao financiamento de campanha.
Segundo ele, o juiz Fausto De Sanctis, responsável pelo inquérito, foi quem deflagrou o vazamento das informações ao encerrar o sigilo.
Ele seguiu determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão fez com que os advogados das partes tivessem acesso aos autos.
De Brasília com informações da Agência Senado