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Bolsa lidera aplicações do mês, dólar cai a R$ 1,97

Pelo terceiro mês consecutivo, a Bolsa de Valores de São Paulo liderou o ranking das aplicações financeiras no país em maio. O Ibovespa já zerou as perdas computadas após a quebra do banco Lehman Brothers, no dia 15 de setembro de 2008, marco do estouro d

Em maio, o Ibovespa teve um ganho bruto de 12,49%, bastante à frente de todos os investimento em renda fixa, que nem sequer chegaram a 1%. No ano, a Bolsa já tem alta de 41,25%. Nesta sexta-feira, a Bovespa terminou o dia com alta 0,3%, após trabalhar parte dos negócios em baixa.


 


Dólar rompe barreira dos R$ 2

De longe, a pior aplicação em maio foi o dólar comercial, que recuou 9,67%. No ano, o dólar já perdeu 15,6% em relação ao real.  Esse desempenho preocupa exportadores – que já sofrem com a queda da demanda internacional em decorrência da crise – e parte dos analistas.

A moeda americana caiu 1,94% e encerrou a sexta-feira valendo R$ 1,97, menor cotação desde 1º de outubro. O recuo de 9,96% em maio é o maior em termos mensais desde abril de 2003. Segundo analistas, a tendência de baixa deve manter-se nos próximos meses.

''O Brasil é uma opção de investimento excelente neste momento, pois tem governo estável, mercado interno forte, economia equilibrada e reservas crescendo'', disse o diretor de operações da Levycam Corretora de Câmbio, Johnny Kneese.

''O país oferece boas opções de ganho tanto em renda fixa quanto em ações. Além disso, o dólar está se enfraquecendo no mundo todo'', acrescentou o vice-presidente executivo de tesouraria do banco WestLB do Brasil, Ures Folchini.

Até quarta-feira, o saldo de investimentos estrangeiros na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) estava positivo em quase R$ 11 bilhões. Se a tendência tiver se confirmado até ontem (último dia útil do mês), a bolsa brasileira terá recebido em maio o maior fluxo externo da história.

O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, afirmou que o governo aproveitará a situação para comprar mais dólares para as reservas, que estavam em US$ 205 bilhões quinta-feira. ''O momento é muito favorável e conveniente para a reconstituição das reservas e o Banco Central tem espaço para comprar'', disse.

''Estamos, como sempre, tirando partido, aproveitando um bom momento para recompor e aumentar as reservas para que o Brasil saia ainda mais forte da crise'', disse ainda.

Da redação, com agências